7 de dez. de 2011

GamerArt - Empresa brasileira de games Vostu é multada por plagio


A empresa brasileira Vostu, perdeu na justiça pra a empresa mexicana Zynga, as duas vinha trocando acusações de plagio desde do começo deste ano. A Vostu já tinha perdido uma fez mas recorreu da decisão, mas agora e definitivo.

Segundo nota divulgada pela Vostu – brasileira que desenvolveu jogos sociais como MegaCity, MinifaZenda e Cafe Mania –, “parte do acordo envolve pagamento para Zynga e algumas alterações em quatro de seus jogos pela Vostu”.
Outras “partes do acordo” não foram divulgadas pelas empresas, nem o valor do pagamento.
Pelo que foi anunciado, a Vostu, processada no meio do ano por plágio de alguns jogos da Zynga, acabou cedendo na disputa, travada na Califórnia (Estados Unidos) e no Brasil.
Em junho, a Zynga – autora de títulos como o popular FarmVille, no Facebook – acusou a Vostu de copiar seus apps nos mínimos detalhes (até nos erros, segundo o processo). Em julho, a Vostu devolveu a acusação, sustentando que outras empresas do ramo foram copiadas pela Zynga.
Títulos como Social City (Playdom), Townster (Gamester), Train City (LIFO Interactive) – todos anteriores ao CityVille, da Zynga – são candidatos a plagiado.
Outros jogos, como FarmVille, também teriam sido “inspirados” demais em games de terceiros.
A alegação básica é de que a própria Zynga não criou os jogos que ela acusa a Vostu de copiar, o que jogaria por terra o processo contra a Vostu. “Eles (os recursos supostamente copiados) já eram comuns em outros games”, diz o processo.
Apesar de não ser o mercado em que as redes sociais têm maior alcance na América Latina – o Brasil é o 10º no ranking da comScore, com 85,3% de alcance – os brasileiros são o maior mercado online da região.
São 40 milhões de usuários brasileiros, mais que o dobro do México, onde as redessociais têm alcance de 88,8% entre 17,8 milhões de internautas, e quase quatro vezes mais que a Argentina (com 89,7%, 12,8 milhões) e Chile (91,7%, 7,3 milhões).
Segundo maior gasto médio por usuário, com 24,3 horas por mês, o Brasil só perde nesse quesito para a Argentina – onde os internautas gastam 25 horas em média, mensalmente.

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